It’s a Love Story – Annabel Monaghan

Uma história de amor

Da autora do best-seller Nora Sai do Roteiro, um romance sobre uma ex-atriz de um seriado de TV adolescente que deixou para trás seu jeito estranho devido ao mantra “finja até conseguir”, que a
levou à beira do sucesso, até ela contar uma mentira que a coloca em confronto com o passado e precisa ficar uma semana em Long Island com o último homem que, na opinião dela, poderia fazê-la acreditar no amor.

Regras para uma história de amor: não existe nenhuma. É tudo mentira. Jane Jackson sabe que amor verdadeiro é uma mentira. A risada é a única verdade: não é possível fingir uma gargalhada. Jane deveria saber, ela passou a adolescência como “Coitada da Jane Jackson”, a atriz com
aparelho nos dentes que era a piada do quinto seriado favorito dos Estados Unidos. Agora ela é uma profissional de criação no Clearwater Studios e segue um novo mantra “finja até conseguir”. Só que ela pode ter ido um pouco longe demais.
Desesperada para conseguir o sinal verde em seu primeiro projeto e irritada com Dan Finnegan, o pomposo diretor de fotografia e sua antiga paixão, ela conta uma grande mentira. Diz que Jack Quinlan, o astro mais cobiçado do momento, prometeu escrever uma música inédita para a trilha sonora. Jack pode ter sido seu primeiro beijo e o grande causador da maior vergonha que ela passou, mas faz vinte anos que ela não fala com ele. Agora, Jane precisa recorrer a Dan Finnegan, o último homem para quem ela gostaria de ficar devendo um favor. Porque Jack vai tocar em um festival na cidade natal de Dan em Long Island, ao qual Dan tem acesso. Uma semana em contato próximo com Dan e confrontando o passado será um inferno para Jane, mas Dan pode surpreendê-la. Ao encobrir uma mentira, será que eles vão descobrir algo verdadeiro?

 

Trecho:

 

Finja até conseguir é uma filosofia que serve literalmente em todos os aspectos da vida. Coloque um sorriso no rosto e, eventualmente, seu cérebro achará que você está feliz. Não sou eu que
estou falando; é a ciência. Ande com aquele Nike até ficar com vontade de ir correr. Vista-se para o trabalho que você deseja. Fui atriz durante grande parte da minha adolescência, então pode-se dizer que sou especialista em aproveitar o poder da imaginação para chegar aonde você quer.

Nesta manhã, estou também aproveitando o poder da minha chapinha, de um lápis marrom recém-apontado e de um pop-tart de morango. Preciso ir para o trabalho parecendo uma vencedora,
então estou em frente ao meu closet há dez minutos, fazendo chapinha no meu cabelo novamente e esperando que a roupa certa se revele para mim. Tenho uma reunião com meu chefe para falar sobre os próximos passos do meu novo projeto. Se receber o sinal verde, História Verdadeira será o primeiro roteiro que eu trouxe ao estúdio que realmente se tornará um filme. Se for feito, vai me trazer sucesso. Hoje, eu preciso de uma roupa que demonstre sucesso. Não sinto muito falta de estar na TV mas, em manhãs como esta, sinto falta do departamento de figurino. Quero que alguém me diga que cena eu farei hoje e exatamente como deve ser a minha aparência.

Olho minhas roupas de trabalho, blusas e saias em tom de azul e cinza. Estão recém-passadas e, com certeza, me fazem parecer competente, mas me deixam mais parecida com uma aeromoça do que com a CEO da companhia aérea. Ao lado, estão minhas roupas para encontros, que eu escolhi com mais cuidado do que qualquer departamento de figurino já fez. Meu vestido de primeiro encontro é listrado de verde e branco e vai até abaixo dos joelhos. É um vestido indiscutível. É decente e mostra que eu sou feminina, mas não estou tentando muito ser sexy. Ele diz que sou uma pessoa que você pode pensar em beijar e, mais tarde, apresentar à sua avó. Quando meu futuro
parceiro e eu contarmos aos nossos filhos sobre o nosso primeiro encontro, é assim que eu quero que ele me descreva: beijável e digna da avó. Pense na Reese Witherspoon em basicamente qualquer filme.

Cada um dos demais vestidos também tem uma finalidade. Segundo encontro: mostrar um pouco mais do corpo. Terceiro encontro: convidar para um beijo. E o quarto encontro, muito importante: entrar em um relacionamento real. Acabo minha pop-tart, limpo as mãos no meu pijama e pego o vestido do quarto encontro. Em uma palavra, ele é sensacional. É vermelho, de seda, não totalmente adequado para agosto em Los Angeles, mas é uma peça para fechar negócios. As etiquetas ainda estão penduradas nas costas porque, na verdade, eu não tive um quarto encontro desde que levei a sério meu projeto Manifesto de um Parceiro Confiável, no ano passado. Eu comprei porque esperava
que ele trouxesse energia nova ao sempre desastroso quarto encontro.

 

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Andréa Acquaviva

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